quinta-feira, 26 de julho de 2012

Por ai..

Ando por ai perdido. Nem sei bem de quem ou até mesmo de onde.. Tento encontrar-me, mas a cada segundo vai passando, apenas me reconheço sozinho. As palavras que vou dando e tentando muitas secam antes sequer de serem ouvidas, as vezes pedem-me para repetir, mas sabendo eu que não importa, apenas lhes respondo em silêncio.. Penso em tantas coisas durante todo o dia e como por magia desvanece-me da alma o que sinto, o que respiro.. Parece até alguém a tentar calar-me as palavras..

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sentido da vida para tótós

Depois vês o insensato e o ridículo e sentes, e perguntas-te...
- O que ando eu aqui a fazer afinal?
 É uma pergunta difícil, a que não consegues bem responder... Podes sempre tentar... Nunca me pareceu mal tentar... No máximo sais ridicularizado mas isso afinal não é o máximo mas sim um pequeno mínimo...
- Ando a passear o corpo... Ando a fazer o que a preguiça não me deixa quando a venço... Ando a fazer o que me apetece... Muitas vezes isso é nada e sinto-me aborrecido... Aborrecimento é em parte o que faz lembrar a questão... Pois um objecto usado perde o sentido... A resposta a esta pergunta seria por conclusão, não o sentido da vida pois esse é uma multitude de coisas, ou até se calhar nem existe, mas uma ordem, de movimento e abstração pois desaparecendo o tempo para a pergunta, desaparecia a pergunta também.

A maldição da prestação...

Quero saber o porque de vivermos assim, quero estar sem preocupações, mas sei que sem preocupações significa tambem sem certos luxos, certos gostos e certas coisas que sabem bem, mas preocupam... Uma prestação, uma responsabilidade, uma obrigação... Valerá a pena? Resta saber se sim, se as vezes, essas, pequenas, as vezes, essas grandes coisas, esses prazeres valem a pena meses e anos de preocupações e dores de cabeça.

O passado e o choro

Inspiro profundamente e torno ácido o liquido insoluvel da minha vida, o vidro embacia e não consigo ver o caminho desta estrada que vou percorrer, sinto pena não conseguir lembrar de muito do que passei, e tenho a tristeza de saber mas não ter a vivida imagem do que a vida me fez passar... Choro por me chamarem mentiroso... Não tem o direito, nem a justificação para tal. Sei que não me lembro e não vou dizer que o fiz se não me lembro... Mas fiz, e agora choro, por quem és tu, por não mereceres o meu choro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nada termina..

Nada termina, na vida de um respiro sem que se faça primeiro um ponto final.. Sem que se faça uma ponte para a outra margem, um ponto final que termina no final dessa mesma ponte.. Quando não se tenta pelo menos construir esse ponto final ou essa ponte, num próximo respiro só nos vai ser ainda mais difícil pôr um ponto, ou construir uma ponte para o desconhecido. Sem saber se tenho meio ponto final, ou se meia ponte, percebi que com estas palavras que dificilmente vou chegar ao desconhecido.. E sinceramente já devia ter chegado a outra margem a algum tempo...

sábado, 21 de abril de 2012

Chega.. Chega.......

Na minha mente inapta, não consigo deixar de pensar e reflectir no que só hoje faço questão de não ignorar.. Não consigo simplesmente ignorar quando, tantas e tantas vezes, ouvi em desabafo o errado, e em quase que em jeito de brincadeira ouvi dizer, ah foi porque tu disseste "não sei o quê".. foi porque tinhas o cabelo não sei o quê.. foi porque respirei não sei o quê.. Hoje não me consigo deixar a pensar, se a culpa terá sido ou não minha, e se for? problema meu.. contigo a meu lado ou não, se existir problema esse é meu e só meu.. farto de me sentir rebaixado e a pensar que o problema é SÓ meu.. Parvo sou eu por conseguir sentir-me assim. Parvo sou eu por sentir que a culpa é minha.. Chega......

sábado, 7 de abril de 2012

Muda

Porque isto tudo? Muda caralho. Que queres tu fazer assim? Por mais que batas com a cabeça na parede não a partes? Não te chegas e conheçes, e vives, e sentes, e tentas pelo menos? Sai e tenta, sai e vai lá, sai e faz o que deves, não fiques parado numa cadeira a escrever textos para ti próprio, olha em volta, define um objectivo, segue-o. É simples não? No entanto aqui estás tu, a escrever um texto, chateado contigo próprio por o estares a escrever, e não seguires os conselhos que dás a ti próprio, não tem de ser do dia para a noite, mas não tenhas medo, segue em frente... Esta mudança mete medo aos fracos, apenas e só a eles.

sábado, 24 de março de 2012

Um shiu.. Dois shiu sem palavras..

Hoje Num segundo, não perdido, soletraram-me uma pergunta que em tempos magoar-me-ia.. Não digo que inocente fui ou quiçá ate que parvo fui eu, mas, por um momento morri sem palavras.. E talvez por serem simples palavras, escritas com letras que te nunca serão dadas a, parvoíce fica ainda mais parva.. e eu parvo ainda mais por sinceramente querer aliviar o que sinto, e mesmo sabendo, e mesmo sabendo dou letra e frases que a mim só me consomem mais.. Tanto esperas-te por mim, tanto respirei por ti.. Esta á muito na altura de te esquecer.. MESMO nao pensando em ti........ (Escrevo isto a pensar em letras, que devia parvoamente enviar.. Num suspiro fundo só penso, só quero... Deixar de existir.. Posso?).. Sem pedir licença vou-me com letras desgastas para longe.. Desapareço para um lugar, sem letras...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

cry..

A mente ja vai longe e com ela vem de vento a vento o recordar, de quem ja nunca se esqueceu mas que deixou de pensar.. Vou correndo nos pela a minha mente.. Corro desafogadamente como quem foge de algo que me persegue.. Cada vez mais escuro vou desenfreadamente derrubando o que apanho no meu caminho.. Nos empurrares de caixas, em segundos consigo ler o subject de cada caixa que se desfaz no chão.. Derrubo autocarros de papel, e fujo ainda mais rápido com o receio de destruí algo que não devia.. Paro por instantes para recuperar o folgo.. Olho nervoso em volta e vejo que estou perdido.. Por muito que corra nao sei onde é a saída do que sinto.. nao sei onde fica a sala de descanso.. Neste labirinto quase infinito volto a correr e a destruir caixas, leio nesta ultima um nome, respiro fundo e dou-lhe mais um encontrão, desaparece penso eu magoado por tal nome.. Porque me enfiei eu pelo corredor das lembranças, quando tinha tanto sitio por onde fugir.. Paro novamente.. encosto-me a parede e escorrego por ela ate me sentar no chão frio e sujo, desisto de fugir.. As lagrimas que a tanto tempo nao se mostram, começam a escorrer pela minha face.. choro durante longos minutos.. Apenas quero sentir-me bem.. Quero sentir um abraço que nao seja interesseiro.. Quero apenas ouvir uma palavra, só uma, com sentido..

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Apetece-me...

Ando por aqui em suspiros e entanto por suspirar acabo no final da noite a suspirar-me e a cansar-me de mim mesmo.. Não é justo.. Irritaram-me do fundo mesmo, e por segundos que não disparei o que tenho aqui dentro.. Acredito que seja perigoso.. Tenho perfeita noção de começar se o tiver de ser, e é difícil, mas o final não o consigo vislumbrar.. Nem sequer consigo ver-me a parar ao ver o jorrar de sangue.. Tento mentalizar-me em parar num momento.. mas mesmo na minha mente pondo um ponto sei que na realidade não vai acontecer.. E se acontecer talvez seja tarde.. Por uma voz longe fez-me refugiar e por isso e não só agradeço-te.. Na musica diluo-o o que sinto e aos poucos vai-se desvanecendo.. Apesar dos pequenos suspiros que andam por ai.. Isto não rima, não tem sequer uma historia para contar, pelo menos entrelinhas.. Peço desculpa aos meus muitos leitores por este desabafo para maiores de 18, e por isso tem invisível a bolinha vermelha.. (Go go ndre :)