quarta-feira, 27 de julho de 2011
sinceramente..
Hoje tive ideias.. Andei.. Respirei.. Alem de ter respirado normalmente.. Respirei fundo.. Tive paciência.. não sei para o que.. mas tive.. Hoje ouvi uma pessoa durante longos minutos, fui ouvinte.. fui bom ouvinte e dei a minha opinião para minimizar os "estragos" que possam ter sido feitos.. Afinal, todos nós temos direito a chegar um ponto e explodir.. Todos temos direito a ignorar alguém, a quiçá, fazer sentir alguém mal, e mesmo assim estar "la" quando TU precisares.. É por isso que te oiço e dou a minha mais que tudo opinião, é por isso que quando te sentes triste eu tento fazer sorrir.. E.. Mesmo não conseguindo eu vou estar aqui.. Sempre.. Quem de vós, vai estar realmente quando eu precisar? aquilo que penso é que provavelmente ninguém.. e isso sinceramente não me deixa triste.. agora.. mas a longo prazo.. vou continuar a ouvir-te, e sinceramente, não sei porque não te cobro pela consulta de psiquiatria...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
perdido na tua voz..
As vezes perco-me sem saber onde posso eu esconder-me de mim mesmo.. Por vezes procuro refúgios para me esconder.. nem sei porque me escondo, mas procuro um sitio para isso mesmo.. Não imaginas as vezes que te tentei ver.. as vezes que procurei por ti.. Chamei muitas vezes pelo teu nome na esperança que te pudesse ver.. que te pudesse olhar e dizer-te um ola com toda a saudade que sinto por ti, um ola como se te consegui-se abraçar e sentir o teu coração bater nesse momento único e só nosso.. andei tanto tempo a tua procura que não sei, quanto passou.. sei que não te procurei logo com a esperança que te iria ver brevemente.. Mas enganei-me a mim mesmo... corri, andei, fechei os olhos, e mesmo assim não te consegui alcançar.. Quando pude fugi, por não ter palavras que te dizer.. tinha medo disso.. mas hoje penso que sempre as tive mesmo que nunca te tenha dito.. Recordo a tua voz e apetecia-me abraçar-te e fazer-te sentir bem.. Bem sei que falei as vezes sem nexo, sem saber bem o que dizer-te, mas sinceramente foi um gosto, um prazer sentir-te a falar no meu ouvido.. mesmo que a distancia, consegui sentir-te perto daqui.. Quero-te feliz.. E estou aqui sempre, mesmo que em silêncio pra ti...
terça-feira, 19 de julho de 2011
defenir-me..

Fecho-me tanto as vezes.. porque raio faço isto com coisas que de certeza so me vai fazer sentir bem? estarei eu com medo de coisas boas? ou sera que é medo de nao ser assim tao bom? Hoje pensei que devia tentar descrever-me por palavras.. Bem sei que nao é facil.. mas que raio posso eu dizer de mim? o que sei eu de mim mesmo? alem de saber que respiro, durmo, e alimento-me? faltam-me adjectivos pra me por em mim.. e mesmo com uma lista interminavel deles, provavelmente nao me defino e nem me vejo em nenhuma dessas palavras.. dar-me-as tu uma peça do meu puzzle?
Um veneno que me faz mais mal que bem..
AS vezes não sei o que sinto.. existem momentos que nos fazem levar tudo a frente, nesses momentos só vemos o bem que me vais fazer sentir, o bem que me vai saber estar contigo.. respirar contigo.. Sentir o teu respirar.. Em poucos segundos dou por mim a mimar-te, e aos poucos vou sentindo que quase me sinto "a mais".. Fecho os meus olhos e tento nao pensar.. tento apenas pensar no negro dos meus olhos fechados.. aos poucos vou bebendo o teu veneno e o bem-estar vai desaparecendo.. começo a perder-me e na escuridao da noite dou por mim a pensar em levantar-me dar-te um beijo na face e fugir dali pra fora o mais rapido possivel.. nao irias perceber o porque e sinceramente tambem nao sei o porque de me teres feito sentir assim.. A inquietação corroi-me por dentro.. E arrependo-me de ter perguntado se me deixavas dar-te um mimo..
sábado, 2 de julho de 2011
Olhar
Olho de novo para trás, vejo por onde passamos e o que passamos, tenho pena de não ter sido, de não ter tido, vejo o arrependimento, mas não um arrependimento bom, porque não foi culpa tua, nem minha, foi nossa... Primeiro tua, primeiro minha, depois tua, depois minha, no fim tua e apenas tua... Lembro-me de que te traia, traia-te com a mente e depois com os olhos, depois com o resto do corpo, que infeliz procurava a felicidade, a mente gritava... Dizia: "-Não! Não podes!" E a consciência arrependia-se mais um bocado... Virei-me para ti, tentei dar tudo aquilo que nunca consegui...
Era tarde de mais... Pois o amor já não era amor... era apenas de um lado, vivido triste com lágrimas de um sal negro...
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