quinta-feira, 16 de junho de 2011
A tentativa de ter uma noção sem sentido...
Sinto o teu fugir da cama que só, sinceramente os dois percebemos, as vezes podemos designar como nossa.. Quando em tanto tempo nunca foi de ninguém.. Sinto-te a fugir de mim, enquanto pensas que sonho bem alto.. de olhos fechados penso, se espero que fujas novamente ou se te agarro para parares o teu fugir de mim.. Respiro fundo, e tento ficar adormecido com os sons que fazes a vestir-te rapidamente.. Deixo-te ir, sem sequer perceber o que te faço para te afastares de mim.. Lembro-me que hoje faz 3 anos em que nos conhecemos.. Em que nos amamos.. hoje não sei o que temos.. a única coisa que sei é que todos os dias me desejas a noite e que de manha foges de mim como quem tem vergonha dos carinhos que te dei, do prazer que nos demos um ao outro... nem mesmo hoje consigo acordar a teu lado para te olhar nos olhos e dizer que te adoro.. NÃO! que te amo, não quero fazer-te desaparecer da minha vida com tal palavra séria.. Apesar que ao dizer-te que te adoro sinta que te amo.. Será que somos capazes um dia de nos sentir-mos unidos? De sentir que somos um só? Talvez quando tivermos a desfalecer desta pouca vida que nos arrasta consigamos dizer um ao outro: Amo-te.
terça-feira, 7 de junho de 2011
O acordar...
Lentamente o sol vai-se levantando e a fauna citadina aos poucos desperta de uma noite curta... Pontas de sol devagar vão tocando na parede daquele prédio... Pássaros deslizam no ar... Passam carros da rua... No entanto no pequeno quarto nada se ouvia, nada além da suave e constante respiração dos dois corpos que descansavam, numa acalmia que denota o cansaço de que recuperam... Faltavam ainda doze minutos para o despertador tocar e um dos corpos mexe-se devagar... Após os 20 segundos que passaram até ela ter consciência de que horas eram e aperceber-se de que a pessoa que estava ao seu lado ainda dormia, decidiu não fazer barulho e lentamente sair da cama... E enquanto procurava os seus chinelos passou a mão pela cara e sentiu a idade que as rugas transpareceram...
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